LOST OLLIE

quando … LOST …

É baseada no livro ''Ollie's Odyssey''

Série exceto pelos trailers na própria Netflix

Mas as coisas boas existem, você só tem que procurar um pouco para achar. Então, eu quero dar uma pausa da minha incansável negatividade para trazer à luz a uma joia escondida que certamente faz valer a busca. Ollie, o Coelhinho Perdido, uma minissérie dividida em quatro partes produzida pela Netflix que foi lançada a algumas semanas trás. Não vi muitas pessoas falando sobre essa série exceto pelos trailers na própria Netflix. E eu nunca teria ouvido falar dessa série se minha namorada não tivesse me contado. É uma pena, e quero corrigir esse problema. É baseada no livro ''Ollie's Odyssey'' do autor americano, William Joyce, que tinha uma participação importante em vários projetos de animação, como ''Robôs'', ''Reino Escondido'' e ''A Origem dos Guardiões'', como também criou desenhos como ''O Mundo Redondo de Olie'' e ''O Pequeno George'', Ambos eu vi alguns episódios quando eu era mais jovem, e isso é uma coincidência muito estranha.

E foi dirigida por Peter Ramsey, que foi codiretor do melhor filme de Homem-Aranha.

Os fãs de Homem-Aranha no Twitter podem me odiar por dizer isso, mas não ligo a mínima. O enredo segue o Ollie, um coelho de pelúcia feito a mão que acorda em um brechó tendo perdido sua memória e ser separado de seu melhor amigo, Billy. Pegando pequenas pistas reunidas de fragmentos em sua memória, ele embarca em uma aventura épica em busca de Billy.

Acompanhado por um boneco de palhaço inspirado

No elvis que se chama zozo, que sofre por também ter perdido alguém especial.

Uma ursa de pelúcia atrevida, desvencilhada, e traumatizada chamada Rosie, e que foi abandonada e tem uma estranha relação com o Zozo. A estória contém varias voltas e reviravoltas, momentos felizes e tristes, e tudo chega a sua devida conclusão no último episódio. Nos deixando com uma entrega fantástica e uma conclusão satisfatória e emocionante que vai tocar o seu coração. Uma conclusão tão satisfatória e catártica que tive que assistir duas vezes só para ter a mesma sensação mais uma vez.

Eu realmente não quer entrar em detalhes ou spoilers nessa crítica pois quero que vocês assistam e não quero arruinar essa experiência. E isso vai limitar sobre o que eu posso falar, e espero que eu possa pelo menos te dar uma ideia do quão bom essa série é e te despertar o interesse em querer mais. Vocês podem ignorar a premissa básica e dizer: "Mas é igual a Toy Story.". Podem Mas também podem calar a boca e se f***r. Ollie, o Coelhinho Perdido, mostra uma versão interessante, refrescante e até surpreendentemente sombria, do clichê de um brinquedo perdido que quer voltar pra casa. Tornando o que poderia ser mais uma versão de uma estória já conhecida em algo verdadeiramente único e especial. E não é especial no sentido de que toda mãe acha que seu filho é especial. É classificado como uma série infantil, e tecnicamente isso é verdade, mas eu evito chama-la disso.

Claro, é para toda família no sentido de que não há sangue ou peitos gigantes que possam traumatizar as crianças, mas as vezes abordam temas bem sombrios. A série explora temas como memória, perda, abandono, luto, amargura, solidão, morte, e a importância de casa e família. Ter esses temas em uma série para crianças não é algo ruim. Mas talvez seja melhor assistir com eles para ajuda-los a processar tudo que eles estão vivenciando. Eu colocaria em algum lugar entre Toy Story e Coraline quanto a ser adequado para as crianças. E sejamos honestos, os filmes de Toy Story tinham coisas perturbadoras também. Se estiver pensando em colocar suas crianças em frente a uma televisão por algumas horas enquanto vai para outro cômodo se masturbar, talvez seja melhor não fazer isso com essa série. A não ser que você queira traumatizar as crianças.

Mas como um adulto, há varias razões para usar o seu tempo assistindo. Seria errado simplesmente colocar essa série como infantil. Eu realmente acho que ela transcende essa categoria da mesma maneira que qualquer filme bom da Pixar. Eu creio que você vai se surpreender o quão sombria essa série fica. Não vou mentir, Ollie, o Coelhinho Perdido, é extremamente triste. Eu chorei algumas vezes nas cenas mais emocionantes e se você não tiver chorado pelo menos uma vez antes do final Você é um grande sociopata e e não deveriam confiar em você ficar perto de crianças. E não finja que você nunca chora. Você não está impressionando ninguém.

Deixe as lágrimas caírem É saúdavel. Ollie, o Coelhinho Perdido é mais bruto e realista que Toy Story por exemplo. Desde os efeitos especiais, até a escolha de lugares abandonados, que servem para reforçar e transmitir os temas da estória. É realmente uma montanha-russa de emoções. Especialmente no último episódio.

O roteiro, o pilar de toda essa

Experiência, é muito bem escrito.

Tenho que admitir que o primeiro episódio

Começa lento, mas não se preocupe, eu diria que a preparação lenta é necessária e a série fica melhor a partir dali.

Ollie, o Coelhinho Perdido também é muito bom em distração fazendo você esperar uma coisa quando, na verdade, vai acontecer algo diferente.

Ela oferece pistas para reviravoltas que vão acontecer na estória que talvez você não note ao assistir pela primeira vez, que em retrospecto, acaba sendo um bom presságio, sem ser tão óbvio e que façam essas reviravoltas sejam de revirar os olhos. A decisão de fazer isso ser uma minissérie invés de tentar resumir tudo em um filme de noventa minutos até duas horas permite um melhor desenvolvimento dos personagens e o enrolar da estória, fazendo as conclusões serem ainda mais satisfatórias. Honestamente, sente-se que tem a duração perfeita, e não dura mais que o necessário. E aprecio isso, nessa era de preenchimento excessivo. Mas o que temos aqui é *tão* bom que, quando acabou, eu queria mais. Mas, as vezes, menos é mais. Pelo menos é isso que eu digo as mulheres. Até o melhor roteiro tem que ser trago a vida e as atuações são na maioria, excelentes, especialmente dos dubladores.

Há umas pequenas exceções quanto a isso, mas não são o suficiente para diminuir a qualidade como um todo. A voz de Ollie é Jonathan Groff. Que você pode conhecer como Kristoff em Frozen, Rei George em Hamilton e Holden em Mindhunter. Não da para reconhece-lo aqui e sua atuação ajuda muito em fazer esse boneco inocente e determinado, ser tanto simpático quanto cativante. "Mamãe tinha razão Ele não é nada mais que uma formiga em um corpo de pitbull." ''Isso são sabres de luz? Você é uma Jedi? Como é que você conseguiu um raio no seu olho?" "Você não pode confiar nesse mundo, Ollie." "Você pode confiar em mim.". Mary J. Blige traz uma confiança destruída na humanidade com a Rosie que faz você querer atravessar a tela para poder abraça-la. "Eu sou Ollie.

Preciso de carinho e atenção constante. E eu tenho cíumes do quão bom a Rosie é como pirata, pois as minhas orelhas são estupidas. "Eu estava preocupada. Que você tivesse simplesmente ido embora. Eu não queria isso." "A Nina se perdeu, mas você não precisa se perder. Pois eu estou aqui com você. Amigos de verdade. Mais que amigos de verdade.

Você poderia ser meu dia de neve.". Gina Rodriguez e Jake Johnson também fazem um ótimo trabalho como os pais de Billy, nos carregando tanto por momentos de união que aquecem o coração quanto a momentos trágicos de partir o coração. Isso quase compensa por ele ter dado a voz ao personagem principal de Hoops. "Vai se f***r, não é minha culpa que o hamster que você amarrou com uma corda e enfiou no seu c*, mordeu a corda e agora você está aí parado, com o pedaço da corda, mas o hamster está comendo o interior do seu c*.". Quase E Kesler Talbot também faz um bom trabalho como Billy. E eu normalmente odeio atores mirims. Mas eu tenho que dar destaque a Tim Blake Nelson no papel de Zozo que foi particularmente magnifico. "Não há ninguém que você ama? Alguém que você faça de tudo pra estar junto?" "Sim.

E ela se foi!" "Eu procurei por anos, Ollie.

Procurei por toda parte.

E sabe o que eu encontrei? Nada. Cansei de procurar por coisas que eu não posso encontrar.". E esses personagem são complexos o suficiente e recebem desenvolvimento suficiente para te fazer simpatizar com eles e se importar com o que acontece a eles. E isso é algo muito importante para mim em qualquer estória. E mesmo com a estética obscura e imunda, Ollie, o Coelhinho Perdido é um espetáculo visual. Não no sentido de que vai te deixar de boca aberta com um simbolismo espetacular como Sandman.

Mas me refiro que os visuais são muito bem executados e estão de acordo com suas finalidades pretendidas dentro do contexto da estória e as emoções que tentam expressar. O design dos personagens brinquedo são interessantes e únicos. São fofos quando precisam ser, porém são capazes de expressar emoções, dor e ameaçar quando a é necessário na situação. A animação é bonita e fluí bem. Claro, era de se esperar da Industrial Light & Magic. Os personagens CGI foram bem integrados ao material live action, o qual é uma proeza bem impressionante. A unica exceção que eu notei foi em uma cena de chuva as gotas de chuva não parecia interagir com os personagens, não sendo absorvidas, e nem rebatendo neles ou nada do tipo. Foi a única vez que me desconectei da experiência e lembrei que estava vendo algo artificial.

O que é triste e eu presumo que fizeram isso pra diminuir o custo e a carga de trabalho. Porém, honestamente, essa cena é tão impactante que provavelmente você não vai perceber ou se importar. A cinematografia também é excelente. A série não tem direito a ser tão bom quanto parece. Mesmo que não seja um dos pontos fortes, a música cumpre o seu dever. Eu provavelmente não escutaria a trilha sonora fora do contexto da série, mas se encaixa bem no que está acontecendo na tela e ajuda a transmitir a emoção que você deve sentir naquele momento. Cumpre o seu trabalho. Porém, uma canção em particular é usada tanto como uma ferramenta do enredo quanto para reforçar a mensagem que no final é esperançosa e otimista.

Não posso tocar pois as empresas de música tendem a ser babacas quando se diz respeito a direitos autorais mesmo quando ''uso justo'' é aplicável. Sério empresas de música, vão se f****, vão se f***r todos vocês. Porém é um cover de um clássico e faz o final dar ainda mais vontade de chorar. E se tem alguma coisa que tenho pra criticar é a veracidade dos sotaques. Ollie, o Coelhinho Perdido se passa em Kentucky e, é claro que não sou um expert nos sotaques regionais americanos, mas parece que uma reclamação comum é que o sotaque do sul não é autentico a essa região. "Parceiro, se vamos fazer isso Não acha que devemos achar uma maneira de sair daqui primeiro?" "Não quero causar problemas, mas não posso sair daqui até o meu cartaz estiver na sua janela." "Quase perdi minha estrela por sua culpa." "Os piratas não jogam limpo. Todos sabem disso.". E é uma pena, se isso é verdade.

É o tipo de atenção ao detalhe que eu aprecio quando fazem bem. Em sua defesa, vale destacar que os atores mantiveram os seus sotaques de forma consistente, então isso não é um problema. Nunca chega perto do, por exemplo, nível de Dick Van Dyke em Mary Poppins com ''Eu sou Mary Poppins!".

Esse tipo de coisa.

Então para a maioria das pessoas, isso

Sequer será um problema.

Ah, tem uma certa inconsistência de quando os humanos podem perceber que os bonecos estão vivos. Há vezes que eles correm por lugares cheios de pessoas e ninguém parece notar ou se importar, o que é um pouco estranho. Eles nunca explicam como funciona.

Minha melhor conclusão é que só os humanos que realmente acreditam que os bonecos estão vivos podem vê-los se mexer. Basicamente, se você não acreditar, você não vê. É por isso que crianças e a mãe do Billy podem interagir com Ollie, mas os outros humanos não podem. Tá mais para um defeito pessoal e não arruína a estória, mas eu gostaria que eles tivessem deixado mais claro ou fossem mais consistentes. Mas eu urgentemente peço que que ignorem esses problemas e que suspendam sua incredulidade e apreciem o que é oferecido aqui. É trágico, de partir o coração, bonito e no final das contas, bem humano. Qualquer pessoa que perdeu alguém próximo a ela não pode falhar em ser afetada por essa estória. Nunca tem medo de ser brutal e perturbadora, ao usar dialogo e fotografia que vai ficar na sua cabeça bem depois dos créditos passarem.

Me fez pensar nos brinquedos que eu tinha quando criança e o que significavam pra mim. Eu não sei, eu só Me senti bem por dentro. Ficar entusiasmado com algo bom de vez em quando, é muito bom. Eu acho que vou ficar doente Ok, eu acho que eu fiz cócegas suficientes na próstata da série, agora vá assistir. Com sua duração aproximada de 2 horas e 40 minutos, você pode assistir sem problemas em uma só noite. Se você tiver um pouco de interesse depois de tudo o que eu falei ou se você ainda tem sua criança interior que você escuta, você irá gostar muito dessa série. Netflix lançou tanta m***a nos últimos anos, até mesmo nese ano, que é bom ver-los distribuindo um projeto bom também. Eles precisam fazer mais disso.

E nesses tempos decepcionantes de m***a com conteúdo decepcionante e de m***a, nós merecemos curtir quando tem alguma arte boa sendo produzida. Limpa o nosso paladar e nos faz lembrar que nem tudo é ruim. Então apaguem as luzes, prepare uuma pipoca, empilhe umas caixas de lenços "As pessoas vão pensar que estamos passando esse tempo todo nos masturbando.". E deixe Ollie, o Coelhinho Perdido sentir todos os sentimentos por uma noite. Você não se arrependerá. Diferente das outras decisões em sua vida. Olá galera, espero que tenham curtido esse vídeo pelo o que é. Estou trabalhando no momento em uma crítica a franquia "Bible Man" e esse vai ser um projeto muito maior do que eu esperava.